PRESENTE EM SEMINÁRIO QUE DEBATE IMPORTÂNCIA DA FLORESTA AMAZÔNICA, TCE SE COLOCA À DISPOSIÇÃO PARA ATUAR NA PAUTA AMBIENTAL

Engajados na importante missão de mostrar o papel da Amazônia no equilíbrio do clima do Brasil, o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Conselheiro Ribamar Trindade, e o Conselheiro Ronald Polanco, participaram da abertura do seminário “A importância da Floresta Amazônica na sustentação dos rios aéreos”, na tarde desta quinta-feira, 8, em São Paulo.

O evento é uma iniciativa do Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC), Associação dos Municípios do Acre (AMAC), Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM/SP) e Secretaria Executiva de Mudanças Climáticas (SECLIMA), promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, por meio da Comissão de Meio Ambiente, e também sedia o seminário.

O objetivo é promover o debate sobre o impacto dos rios aéreos, originários da floresta amazônica, no regime hídrico do centro-sul do Brasil.

Além dos Conselheiros do TCE, o seminário também conta com mais representantes do Acre que são: o prefeito de Rio Branco e presidente da Amac, Tião Bocalom; geógrafo Átila de Araújo, da Secretaria de Estado de Meio ambiente e Políticas Indígenas do Acre (Semapi); Secretário da Fazenda, Amarisio Freitas; e o chefe da Assessoria Jurídica da Presidência, Andrey Hollanda.

De acordo com o Conselheiro-Presidente, a discussão dos fenômenos climáticos acerca dos estados de todas as regiões do Brasil faz-se necessária pela importância da preservação da floresta amazônica, sendo ela, através de seus recursos naturais, um mecanismo para sobrevivência de toda humanidade.

“Dizemos, aqui, a todos, que o Tribunal de Contas do Acre dará todo apoio a todos os eventos que forem realizados com propósito de discutir a preservação da Amazônia, a valorização e respeito ao meio ambiente e todos os debates cujo objetivo sejam voltados para a defesa das nossas florestas e do bem comum”, pontuou Trindade.

O Conselheiro e presidente da Segunda Câmara do TCE, Ronald Polanco, destacou que é preciso que se conheça o potencial amazônico, mas que se olhe para um modelo de desenvolvimento com equilíbrio entre a manutenção dos recursos naturais, e que gerem valor econômico para a sociedade.

“É importante incorporar esses serviços da natureza, que poucos países têm, mas nós temos, e precisamos colocar como estratégia para promover desenvolvimento. Já que a Amazônia regula boa parte do regime climático, precisamos gerar emprego de qualidade, e manter a floresta em pé”, pontuou.

Debates

Especialistas debatem o fenômeno do impacto dos rios aéreos, originários da floresta amazônica, no regime hídrico do centro-sul do Brasil. Entre eles estão, pesquisadores e cientistas, como Carlos Nobre, Luciana Gatti, com a mediação do presidente da União Brasileira da Advocacia Ambiental (UBAA), Alexandre Burmann.

Sobre os rios aéreos

Os rios aéreos ou voadores, como são popularmente conhecidos, são fluxos maciços de água sob forma de vapor. O fluxo dos rios aéreos ocorre da seguinte forma: As árvores da floresta amazônica devolvem a água das chuvas para a atmosfera em forma de vapor d’água, que é transportado e cai em forma de chuva nas outras regiões.

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